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ALMG APROVA REAJUSTE DE 5,26% PARA EDUCAÇÃO BÁSICA EM 1º TURNO, MAS REJEITA EXTENSÃO A OUTRAS CATEGORIAS

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 29 de abr.
  • 2 min de leitura

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou em 1º turno, nesta terça-feira (29), o Projeto de Lei (PL) 3.503/2025, enviado pelo governo de Romeu Zema (Novo), que concede um reajuste salarial de 5,26% para os profissionais da educação básica estadual. A medida foi aprovada sob forte pressão de servidores públicos que acompanharam a votação nas galerias do plenário.


Apesar da aprovação do reajuste para os trabalhadores da educação, a proposta não contempla as demais categorias do funcionalismo público estadual. A base do governo Zema conseguiu barrar três emendas que buscavam ampliar o benefício para outros setores do Executivo mineiro.


Entre as propostas rejeitadas estavam:


- Extensão do reajuste de 5,26% para todas as carreiras do Executivo estadual – A emenda foi apresentada por parlamentares da oposição e pelo deputado Sargento Rodrigues (PL) e obteve 24 votos favoráveis, mas foi derrotada por 34 votos contrários.


- Garantia de pagamento de, no mínimo, um salário-mínimo (R$ 1.518) a todos os servidores – Essa emenda também foi derrubada, com 33 votos contra e 23 a favor.


Revisão salarial de 5,26% especificamente para as forças de segurança pública – Também de autoria do deputado Sargento Rodrigues, a proposta foi rejeitada por 30 votos a 24.


Durante a sessão, servidores públicos protestaram com gritos de ordem, como “Cadê o meu dinheiro, Zema caloteiro?”, criticando a exclusão de outras categorias do reajuste.


O projeto aprovado segue agora para a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, onde ará por nova análise antes de retornar ao plenário para votação em 2º turno. Só após essa etapa o reajuste poderá ser sancionado e implementado oficialmente.


A decisão da base governista de manter o reajuste à educação reflete a estratégia do governo Zema de focar em uma categoria considerada prioritária, diante das limitações fiscais enfrentadas pelo Estado. Por outro lado, a oposição e representantes de outras carreiras do funcionalismo criticam o que classificam como tratamento desigual e cobram uma política de valorização mais ampla para os servidores públicos mineiros.


GUIA MIRAI

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