CRISE EM MIRAĆ: DISPUTA JUDICIAL PELO CONTROLE DO HOSPITAL DE MIRAI LEVA COOPERATIVA A SOLICITAR DEPĆSITO JUDICIAL PARA GARANTIR SEGURANĆA DE FUNCIONĆRIOS
- GUIA MIRAI
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A Cooperativa de CrĆ©dito que atua em Mirai hĆ” anos e muito respeitada no municĆpio, tem sofrido ameaƧas e teme pela integridade fĆsica e moral dos funcionĆ”rios

A cidade de MiraĆ vive dias de tensĆ£o após a publicação do Decreto Municipal nĀŗ 67, de maio de 2025, que decretou intervenção na gestĆ£o da Casa de Caridade SĆ£o Vicente de Paulo, hospital local que Ć© referĆŖncia na regiĆ£o. A medida, tomada pelo MunicĆpio de MiraĆ, alterou completamente a istração da entidade, incluindo o controle de suas receitas financeiras.
O caso tomou novos rumos nesta semana com a entrada da Cooperativa de CrĆ©dito S.C. no processo judicial, como terceira interessada. A instituição financeira protocolou uma petição de urgĆŖncia junto Ć Vara Ćnica da Comarca de MiraĆ, alegando risco iminente Ć integridade fĆsica e moral de seus funcionĆ”rios.
Segundo a cooperativa, no mesmo dia da publicação do decreto, tentaram sacar todos os valores mantidos nas contas da entidade, o que foi impedido pela cooperativa. A instituição afirma que agiu conforme a ordem expressa no decreto municipal, mantendo os recursos bloqueados.
Desde então, a tensão aumentou entre a população local. A petição relata que colaboradores da Cooperativa vêm sofrendo ameaças, ofensas e acusações diariamente por supostamente estarem impedindo o o a recursos essenciais para o atendimento hospitalar. "Estão dizendo que o sangue das pessoas doentes estarÔ em nossas mãos", descreve a peça protocolada, citando moradores indignados.
A situação tem gerado pĆ¢nico entre conselheiros, diretores e funcionĆ”rios da cooperativa, que teme por sua seguranƧa diante do clima hostil. Diante desse cenĆ”rio, a Cooperativa solicitou Ć JustiƧa autorização para realizar o depósito judicial integral dos valores pertencentes ao hospital, deixando-os Ć disposição do juĆzo atĆ© que haja uma decisĆ£o definitiva sobre sua destinação.
A instituição afirma que a medida Ć© essencial para evitar o agravamento do conflito e proteger sua imagem, construĆda ao longo de anos de atuação na regiĆ£o. AlĆ©m disso, nega qualquer envolvimento polĆtico na situação, esclarecendo que sempre manteve neutralidade institucional.
AtĆ© o momento, o juiz da Vara Ćnica de MiraĆ ainda nĆ£o se pronunciou sobre o pedido.
O processo segue tramitando sob a classe de Procedimento Comum CĆvel, com pedido de liminar e justiƧa gratuita. A causa foi ajuizada pelo próprio hospital e por CĆ©lio MĆ”rcio Recipute Alonso, tendo como rĆ©u o MunicĆpio de MiraĆ.
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