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MISTÉRIO EM ZAGREB: MULHER É ENCONTRADA MORTA 42 ANOS DEPOIS DE SEU DESAPARECIMENTO E AINDA COM TV LIGADA

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Corpo mumificado foi descoberto em apartamento praticamente intacto; caso intriga autoridades e moradores da Croácia

Zagreb, Croácia — Um dos casos mais enigmáticos da Europa Oriental veio à tona em 2008, quando as autoridades croatas descobriram o corpo mumificado de Hedviga Golik, uma mulher que havia desaparecido misteriosamente em 1966. A descoberta chocante ocorreu 42 anos depois, dentro do próprio apartamento da mulher, no centro da capital Zagreb.


O que mais chamou a atenção das autoridades e da opinião pública foi o estado de conservação do local: praticamente tudo estava intacto. Detalhes impressionantes como xícaras de chá ainda sobre a mesa e, segundo relatos, uma televisão ainda ligada, criaram um cenário surreal, como se o tempo tivesse simplesmente congelado naquele espaço.


O desaparecimento


Hedviga Golik era uma mulher comum, que levava uma vida discreta. Em 1966, ela deixou de ser vista por vizinhos e amigos. Como naquela época não havia a tecnologia atual para rastrear pessoas, e a Croácia ainda fazia parte da antiga Iugoslávia, o desaparecimento acabou se tornando apenas mais um entre tantos não resolvidos.


Com o tempo, presume-se que muitos a consideraram como alguém que teria se mudado sem aviso ou entrado em algum tipo de isolamento voluntário. Seu nome acabou se perdendo entre documentos antigos, e a porta do apartamento permaneceu fechada por décadas.


O mistério começou a ser desvendado quando autoridades locais decidiram investigar a propriedade para reorganização cadastral e possível despejo por abandono. Ao adentrar o imóvel, encontraram o corpo mumificado de Hedviga Golik em uma poltrona, diante da televisão — que, segundo testemunhas, ainda estava ligada, embora essa informação nunca tenha sido oficialmente confirmada.


Além do corpo, havia sinais de que a mulher havia simplesmente se deitado para descansar, com xícaras de chá próximas e tudo aparentemente em ordem. Não foram encontrados sinais de violência, arrombamento ou luta. Estima-se que ela tenha morrido de causas naturais, possivelmente enquanto assistia à TV.


De acordo com os investigadores, o ambiente do apartamento contribuiu para a mumificação natural do corpo. O local permanecia fechado e selado, com pouca entrada de ar e luz, o que evitou a decomposição completa e impediu que odores se espalhassem para os vizinhos.


Esse ambiente hermético e o esquecimento burocrático de sua existência permitiram que a cena permanecesse praticamente inalterada por mais de quatro décadas.


O caso teve grande repercussão na Croácia e no exterior. Muitos se perguntaram como uma pessoa pôde desaparecer por tanto tempo sem que ninguém desse falta. A tragédia também levantou debates sobre solidão urbana, abandono social e a importância dos vínculos comunitários, especialmente entre idosos.


As autoridades usaram o caso como exemplo para reforçar políticas públicas de acompanhamento a pessoas idosas que vivem sozinhas.


O caso de Hedviga Golik é, acima de tudo, um retrato melancólico da solidão e invisibilidade que podem marcar a vida de muitas pessoas nas grandes cidades. Mais do que um mistério, é um alerta sobre a necessidade de estarmos mais atentos aos que nos cercam.


GUIA MIRAÍ

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