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BRASIL ENFRENTA SURTO DE INFLUENZA EM MEIO À BAIXA COBERTURA VACINAL

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 14 horas
  • 2 min de leitura

O Brasil enfrenta atualmente um surto significativo de influenza, agravado pela baixa cobertura vacinal contra a gripe, que atinge pouco mais de 35% da população, segundo especialistas. A situação foi confirmada no boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (5), que aponta que 15 estados e o Distrito Federal estão em situação de alerta, risco ou alto risco para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).


De acordo com o boletim, o aumento expressivo de hospitalizações está diretamente relacionado à circulação do vírus influenza A, responsável por quadros de gripe que podem evoluir para complicações respiratórias graves. “Sem dúvida estamos vivendo uma temporada importante de influenza este ano, com um número grande de hospitalizações pelo vírus”, alerta o infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).


A influenza é o vírus que causa a gripe. No Brasil, os tipos de vírus de maior circulação são a influenza A (subtipos H1N1 e H3N2) e a influenza B. A vacina contra a gripe ofertada no país protege contra três cepas diferentes do vírus: H1N1, H3N2 (ambos influenza A) e uma cepa de influenza B.


O infectologista Celso Granato, diretor clínico do Grupo Fleury, reforça que o país vive um surto importante, com o número de casos acima do esperado para o período. “Estamos com um volume expressivo de infecções e hospitalizações, o que confirma o surto de influenza em várias regiões do país”, afirma.


Tradicionalmente, o aumento de casos de gripe é mais comum entre o final do outono e o início do inverno, mas, segundo Kfouri, a intensidade do surto varia conforme a cepa do vírus em circulação e a cobertura vacinal da população. “A vacinação tem um papel fundamental na redução dos casos graves e das hospitalizações”, destaca o especialista.


Os baixos índices de vacinação este ano preocupam os especialistas, já que a imunização é a principal ferramenta para evitar formas graves da doença e reduzir a transmissão do vírus. “É fundamental que a população procure os postos de saúde para se vacinar, principalmente os grupos de risco, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades”, alerta Kfouri.


A Fiocruz recomenda atenção redobrada às medidas de prevenção, como a vacinação, a higienização frequente das mãos, o uso de máscaras em ambientes fechados ou com aglomeração e a busca por atendimento médico ao surgimento de sintomas respiratórios.


Com o aumento das hospitalizações e a sobrecarga do sistema de saúde em algumas regiões, autoridades sanitárias reforçam a importância de fortalecer as campanhas de vacinação e ampliar o o aos serviços de saúde para conter o surto e proteger a população.


GUIA MIRAI

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