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MUNDO EM ALERTA: RÚSSIA AMEAÇA USAR ARMAS NUCLEARES CONTRA A UCRÂNIA E ATEMORIZA O MUNDO

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 3 horas
  • 2 min de leitura

Kremlin eleva tom e reacende temor de escalada global; OTAN e ONU pedem moderação

Em mais um capítulo alarmante da guerra na Europa Oriental, a Rússia voltou a ameaçar o uso de armas nucleares contra a Ucrânia. A nova escalada verbal acontece após o avanço das forças ucranianas em territórios estratégicos da região de Donetsk, além do uso de armamentos fornecidos por países ocidentais, o que teria enfurecido o Kremlin.


Segundo fontes ligadas ao Ministério da Defesa da Rússia, “todas as opções estão na mesa”, incluindo o uso de armamento nuclear tático, caso a integridade do território russo seja considerada sob ameaça “iminente e inável”. A declaração se baseia na doutrina militar russa que permite o uso de armas nucleares não apenas em caso de ataque direto, mas também em situações que representem risco à sobrevivência do Estado.


Resposta da Ucrânia e da comunidade internacional


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, respondeu dizendo que “a chantagem nuclear é uma tática de desespero” e que o país continuará a resistir com “coragem e apoio internacional”. Ele reiterou que o objetivo da Ucrânia é recuperar suas fronteiras legítimas, conforme reconhecido pelas Nações Unidas.


A ameaça russa foi imediatamente rebatida por representantes da OTAN e da Organização das Nações Unidas (ONU). O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, alertou: “O uso de qualquer tipo de arma nuclear teria consequências severas, tanto para a Rússia quanto para o mundo. A OTAN está preparada para responder de maneira coordenada.”


A ONU, por sua vez, convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, enquanto o secretário-geral António Guterres declarou que “o mundo está mais próximo do abismo nuclear do que em qualquer outro momento desde a Guerra Fria”.


Especialistas analisam o risco


Para analistas internacionais, o risco de um ataque nuclear, embora ainda improvável, está se tornando mais real diante da retórica agressiva de Moscou. “O problema é que a ameaça deixa de ser apenas retórica quando ela se repete em diferentes níveis de comando e com frequência crescente”, avalia Tatiana Stanovaya, especialista em política russa.


O arsenal nuclear da Rússia é o maior do mundo, com aproximadamente 6.000 ogivas. Destas, cerca de 1.500 são armas táticas, com poder destrutivo menor, mas com alto potencial de impacto político e humanitário.


Capitais europeias como Berlim, Paris e Londres registraram protestos contra a escalada do conflito, com milhares de pessoas nas ruas pedindo diálogo e o fim das ameaças nucleares. Líderes religiosos e organizações civis também apelaram por uma solução diplomática imediata.


Enquanto isso, países vizinhos como Polônia e Finlândia reforçam suas defesas e alertam para o risco de “acidente nuclear ou uso tático inadvertido”, que poderia levar a um confronto direto entre potências nucleares.


Editorial: O mundo não pode normalizar o impensável


A banalização do discurso sobre o uso de armas nucleares representa um retrocesso civilizatório perigoso. A comunidade internacional precisa responder não apenas com firmeza militar, mas com diplomacia eficaz e mecanismos reais de dissuasão. A paz depende da nossa capacidade de recusar a guerra total como solução.


GUIA MIRAÍ

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