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POLÍCIA CIVIL INDICIA IDOSO DE 71 ANOS POR IMPORTUNAÇÃO SEXUAL EM CATAGUASES

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 60 minutos
  • 2 min de leitura

Jovem de 20 anos sofreu crime sexual durante visita a imóvel que pretendia alugar; suspeito de 71 anos responderá em liberdade

Um homem de 71 anos foi formalmente indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) pelo crime de importunação sexual consumada, após ser acusado por uma jovem de 20 anos de praticar atos libidinosos sem consentimento durante uma visita a um imóvel, no bairro Vila Minalda, em Cataguases. O caso foi registrado no último domingo, 2 de junho, e o inquérito foi concluído na sexta-feira seguinte, dia 6.


De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Conrado Guedes, a vítima foi até o imóvel com a intenção de alugá-lo, quando foi surpreendida por investidas de cunho sexual por parte do proprietário. Segundo o relato da jovem, durante a visita, ela foi conduzida a um cômodo mais reservado da residência, onde o idoso a tocou de forma inadequada e tentou manter contato físico com conotação sexual, sem qualquer tipo de consentimento.


A jovem conseguiu se desvencilhar do agressor, deixou o local imediatamente e, orientada por seu companheiro, procurou apoio junto às autoridades policiais. O caso foi rapidamente assumido pela equipe da PCMG, que deu início à apuração dos fatos.


Segundo o delegado Conrado Guedes, o inquérito incluiu oitivas de testemunhas, análise de prontuário médico e coleta de outras provas, que confirmaram a veracidade da denúncia. Ao término das diligências, o investigado foi indiciado com base no artigo 215-A do Código Penal Brasileiro, que trata da importunação sexual — caracterizada como a prática de ato libidinoso sem a anuência da vítima, com o objetivo de satisfazer desejo próprio.


“O delito não exige que haja violência física ou grave ameaça. Basta o contato de natureza sexual sem o consentimento da vítima”, esclareceu Guedes.

“A pena prevista é de 1 a 5 anos de reclusão.”


Apesar da gravidade do crime, o idoso responderá em liberdade. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, que agora devem decidir sobre os próximos os do processo criminal.


O delegado destacou ainda a agilidade na conclusão do inquérito, reforçando o compromisso da PCMG com o combate aos crimes contra a dignidade sexual.


“A conclusão do caso em menos de quatro dias é reflexo do empenho da Polícia Civil em garantir justiça rápida e eficaz para vítimas desse tipo de violência. Trabalhamos com rigor para que casos como esse não fiquem impunes”, concluiu Guedes.


A identidade da vítima será preservada, conforme determina a legislação para casos dessa natureza. O nome do investigado também não foi divulgado oficialmente até o fechamento desta matéria.


GUIA MIRAÍ

(com informações de Marcelo Lopes)

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